Após muita críticas por parte da população, a articulação entre o poder público e os proprietários de imobiliárias conduziu ao encontro ocorrido no dia 22 de abril, no auditório do Paço Municipal. O assunto prioritário foi relacionado aos terrenos baldios, com matagal ou abandonados pelos proprietários no perímetro urbano. A reunião transcorreu sob a orientação do Prefeito Padre Beffa e a interlocução do secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Serviços Públicos Vanderlei C. Sartori Junior em conjunto com o agente da Polícia Ambiental GM Emerson Alves.
O prefeito Padre Beffa declarou que a sua função dentro da administração pública requer a participação da comunidade para que os resultados sejam ampliados e expôs sua gratidão aos presentes no auditório e seu pensamento com relação a gestão participativa. Lembrou que nesta gestão já foram criados alguns conselhos, entre eles o do Desenvolvimento Rural e o de Desportos. “Cabe a cada um deles regular os dispositivos para autorizar ações, por isso vejo com sabedoria a utilização dos conselhos para administrar a cidade. É a comunidade que toma as decisões”, concluiu o prefeito, esclarecendo que manteve contato com a empresa local que passará a recolher mobiliários dispensados pela população, a qual já possui equipamento necessário para reciclagem de madeiras, o que vem a beneficiar o meio ambiente além da paisagem urbana.
No decorrer da reunião com a participação efetiva dos proprietários e profissionais do setor, foi definido o envio de um comunicado oficial da prefeitura às imobiliárias , loteadoras e extensivo aos proprietários; o teor é de alerta a respeito das ações de limpeza a serem feitas nos lotes, especialmente com o objetivo de evitar as más condições que possibilitem os focos de mosquito transmissor da Dengue. Segundo o secretário de Meio Ambiente, o assunto é pauta do meio ambiente e da saúde pública, portanto está implícito um regime de urgência nesta solicitação, já que a Lei nº 3.265/2005 de 29-12-2005 e o Decreto nº 063/2006 de 30-01-2006, que versam sobre responsabilidades da limpeza e roçagem, dispõe que caso dos proprietários não efetuem a limpeza e remoção, a prefeitura executará e fará a cobrança pelos serviços. “Por ser uma questão de saúde pública esperamos contar com a mobilização de todos para que a prefeitura não tenha que recorrer esse tipo de expediente”, declarou Sartori.
Fonte: Dia a dia Arapongas
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