Carência no ‘Paraná Saúde’ causaram desabastecimento, diz Prefeitura 26 de Março de 2014
Pelo menos 10 medicamentos que compõem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) estão não estão sendo distribuídos em Arapongas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos são adquiridos através do consórcio “Paraná Saúde” e, segundo a administração municipal, atrasos de repasses do governo do estado prejudicaram a aquisição dos produtos.
O fotógrafo Ghabiru Sperandio é um dos pacientes prejudicado pela falta de medicamentos na Farmácia Central. Esta semana ele precisou de três remédios, no entanto, dois deles não foram encontrados na rede.
“Não encontrei o Ibuprofeno (um anti-inflamatório) e nem o Diprospan (anti-inflamatório). O primeiro eu acabei encontrando alguns dias depois, mas o Diprospan, que é uma injeção, eu tive que comprar”, reclama.
O farmacêutico responsável pelo município, João Bosco Bonin, explicou que muitos municípios do Estado são consorciados ao “Paraná Saúde”, programa onde os medicamentos são adquiridos a preço menor. Arapongas é um deles. Neste programa são investidas verbas dos municípios e do governo do Estado e, a partir daí, a programação de compra dos medicamentos é feita por cada município integrante. Tanto municípios quanto governo, bancam os recursos para grandes compras dos remédios junto aos laboratórios como forma de baratear custos.
“A informação que nós temos é que desde agostos para cá Governo Estadual não tem depositado seus recursos continuamente. Às vezes atrasa, às vezes não deposita. Com isso, as programações de compra dos municípios acabam atrasando e faltam remédios no estoque”, explica Bonin.
Segundo ele, para que o município consiga comprar os medicamentos que estão em falta fora do consórcio, é necessário abrir um processo licitatório independente. Isso, de acordo com Bonin, não é interessante para o município. “Uma licitação leva cerca de 60 dias para ficar pronta, até lá, o Governo do Estado pode acabar fazendo o repasse e a cidade voltar a receber os medicamentos. O consórcio nos informou que até o dia 7 de abril, teremos novidades em relação a esta questão. Vamos aguardar”. O município repassa cerca de R$ 400 mil por ano para o consórcio, segundo ele.
A Secretaria de Saúde do Governo do Estado, através de assessoria de imprensa, confirmou um débito de R$ 4 milhões do governo a fornecedores. No entanto, este valor foi quitado e o consórcio “Paraná Saúde” já fez o empenho ao laboratório para que os medicamentos voltem a ser distribuídos. A assessoria informou que, com isso, nos próximos dias os municípios voltarão a receber os remédios que estão em falta normalmente.
Fonte: http://www.tnonline.com.br/
O fotógrafo Ghabiru Sperandio é um dos pacientes prejudicado pela falta de medicamentos na Farmácia Central. Esta semana ele precisou de três remédios, no entanto, dois deles não foram encontrados na rede.
“Não encontrei o Ibuprofeno (um anti-inflamatório) e nem o Diprospan (anti-inflamatório). O primeiro eu acabei encontrando alguns dias depois, mas o Diprospan, que é uma injeção, eu tive que comprar”, reclama.
O farmacêutico responsável pelo município, João Bosco Bonin, explicou que muitos municípios do Estado são consorciados ao “Paraná Saúde”, programa onde os medicamentos são adquiridos a preço menor. Arapongas é um deles. Neste programa são investidas verbas dos municípios e do governo do Estado e, a partir daí, a programação de compra dos medicamentos é feita por cada município integrante. Tanto municípios quanto governo, bancam os recursos para grandes compras dos remédios junto aos laboratórios como forma de baratear custos.
“A informação que nós temos é que desde agostos para cá Governo Estadual não tem depositado seus recursos continuamente. Às vezes atrasa, às vezes não deposita. Com isso, as programações de compra dos municípios acabam atrasando e faltam remédios no estoque”, explica Bonin.
Segundo ele, para que o município consiga comprar os medicamentos que estão em falta fora do consórcio, é necessário abrir um processo licitatório independente. Isso, de acordo com Bonin, não é interessante para o município. “Uma licitação leva cerca de 60 dias para ficar pronta, até lá, o Governo do Estado pode acabar fazendo o repasse e a cidade voltar a receber os medicamentos. O consórcio nos informou que até o dia 7 de abril, teremos novidades em relação a esta questão. Vamos aguardar”. O município repassa cerca de R$ 400 mil por ano para o consórcio, segundo ele.
A Secretaria de Saúde do Governo do Estado, através de assessoria de imprensa, confirmou um débito de R$ 4 milhões do governo a fornecedores. No entanto, este valor foi quitado e o consórcio “Paraná Saúde” já fez o empenho ao laboratório para que os medicamentos voltem a ser distribuídos. A assessoria informou que, com isso, nos próximos dias os municípios voltarão a receber os remédios que estão em falta normalmente.
Fonte: http://www.tnonline.com.br/
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